Há um certo tempo que tal assunto me intriga, não possuo supremos conhecimentos sobre, mas até agora não consigo enxergar nenhum feito do Programa de Aceleração de crescimento.
Esse programa foi criado pelo nosso excelentíssimo Governo Federal e foi lançado no dia 28 de Janeiro de 2007, englobando um conjunto de políticas econômicas, planejadas para os próximos quatro anos, prevendo investimentos de um total de 503 bilhões de reais até 2010, sendo suas importâncias à infra-estrutura e os portos.
Entre os investimentos anunciados estão incluídos: a soma dos investimentos públicos diretos (67,8 bilhões de reais em quatro anos), investimentos das estatais, financiamentos dos bancos oficiais e investimentos privados, para atingir o total previsto de 503,9 bilhões de reais no período do programa, entre 2007 e 2010. Foram selecionados mais de cem projetos de investimento prioritários em rodovias, hidrovias, ferrovias, portos, aeroportos, saneamento, recursos hídricos.
E a educação???
Se me recordo bem, algumas semanas atrás houve um corte na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) de 34 milhões de reais, logo houve uma reportagem, acho que no fantástico, da precariedade que se encontra a estrutura de tal Universidade. Mas não enfatizemos somente em cursos superiores e também em qualquer outro curso sejam eles primários, fundamentais ou médios.
O Brasil está vivendo um período, um logo período de abandono da educação, onde estudar tem sido mais uma enorme dor de cabeça do que um bom e interessante aprendizado. Por exemplo, todo início de ano os estudantes de escolas públicas se vêem obrigados a matarem muitas aulas por causa das conduções, que são apenas uma das causas das enormes e crescentes dores de cabeça.
Sem falar claro da aprovação automática, do medo dos professores quanto as aulas em certos lugares, ou melhor dizendo, para certos alunos que os ameaçam sim e tal fato não pode ser desmerecido.
Enfim, do que adianta um programa de aceleração de crescimento se não houver uma boa educação, onde os jovens possam substituir os estrangeiros que ocupam vagas importantíssimas por terem um conteúdo realmente ensinado.
É importantíssimo ressaltar que, não estou em nenhum momento a contestar o ensino de professores de escolas públicas, até por que estudo em tais escolas desde a 3ª série e seria uma petulância de minha parte não enfatizar a boa educação que tive, porém com fatores que levavam ao desmerecimento da educação que poderia ser ótima.
A alguns anos atrás, uns quatro mais ou menos, possuía ao equivalente a três horas e vinte minutos de matemática por semana, enquanto hoje possuo a metade e quando a minha querida faltosa professora aparece para dar aula. Acho que não sei nem mais quanto é a raiz quadrada de 169. Estou cursando o segundo ano do Ensino Médio e me considero autodidata em algumas matérias, mas isso é um caso a parte que também deveria ser enfatizado pelos diretores, coordenadores ou até mesmo pelo MEC, que seja mas valorizar a educação levaria o Brasil a um crescimento tão grande quanto a importação de petróleo refinado ou exportação de açaí.
Do que importa quantos computadores são vendidos anualmente se ele não for utilizado com um propósito beneficente ao usuário, quanto a conhecimento e não a quantos scraps temos na nossa página do orkut ou quantos contatos possuímos no nosso MSN.
Pra que serve o PAC??? Senão para atrasar o crescimento e aumentar as gordas contas na suíça ou onde seja de nossos excelentíssimos governantes.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
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